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Diplo é investigado por compartilhar vídeos íntimos sem consentimento

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DJ enfrenta acusações de “pornografia de vingança” de ex-namorada e nega todas as alegações




Foto: Divulgação – Maria José Govea / Pipoca Moderna

O DJ e produtor de música eletrônica Diplo está sendo acusado de compartilhar imagens e vídeos sexualmente explícitos de uma mulher sem seu consentimento. O artista, que gravou vários hits com Anitta, incluindo “Sua Cara”, com participação de Pabllo Vittar, e recentemente abriu o último show de Madonna em Copacabana, é suspeito de praticar o crime conhecido como “pornografia de vingança”.

Detalhes do processo

A vítima, que entrou com o processo de forma anônima na última quinta-feira (27/6), nos Estados Unidos, afirma que teve um relacionamento íntimo com Diplo, cujo nome completo é Thomas Wesley Pentz, ao longo de sete anos. Durante esse período, ele teria gravado vídeos dos dois fazendo sexo e posteriormente propagado essas imagens sem sua autorização.

Segundo o processo, a mulher consentiu em alguns momentos que Diplo filmasse os dois, mas sempre deixou claro que não queria que ele compartilhasse os vídeos. Em novembro de 2023, ela foi contatada por uma pessoa que disse estar em posse de imagens e vídeos íntimos dela com Diplo, material que teria sido enviado por ele via Snapchat em 2018. A mulher denunciou a distribuição dessas imagens à polícia no Brooklyn, em Nova York, onde reside.

Investigação e defesa

O Departamento de Polícia de Nova York confirmou que detetives estão investigando a denúncia contra Diplo, que também é conhecido no Brasil pelo projeto Major Lazer, com o qual, além da música “Pra te Machucar”, com Ludmilla.

Em defesa do músico, o advogado Bryan Freedman afirmou ao jornal “New York Times” que seu cliente já foi alvo de processos falsos anteriormente. “Repetidamente, Wes [Diplo] tem sido alvo de um grupo de indivíduos não confiáveis e seus advogados inescrupulosos, juntando falsidades em busca de uma recompensa sem mérito. Este processo parece ser mais do mesmo”, declarou Freedman.

O processo, movido em um tribunal federal na Califórnia, cita uma lei federal que proíbe a divulgação de imagens íntimas sem consentimento e uma lei estadual contra a pornografia de vingança.

Disputa legal anterior

Diplo também está envolvido em uma disputa legal com outra mulher, Shelly Auguste, que o acusa de agressão sexual e de postar uma imagem explícita dela nas mídias sociais. Em documentos judiciais, Diplo negou as acusações e a chamou de “fraudadora”. Ele moveu um processo contra Auguste, acusando-a de persegui-lo e distribuir fotos e vídeos explícitos dele, acusações que ela negou. “Fui obrigado a gastar centenas de milhares de dólares contra suas alegações falsas”, afirmou Diplo, observando que um árbitro emitiu uma decisão monetária favorável a ele.

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