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Governo entra com ação para suspender greve dos servidores ambientais

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Atividades estão paralisadas em escritórios regionais do Ibama e do ICMbio de 21 estados.




Servidor do Ibama durante operação de fiscalização

Servidor do Ibama durante operação de fiscalização

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

A Advocacia Geral da União (AGU) ingressou, na terça-feira, 2, com um pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a greve dos servidores públicos da área ambiental, que reivindicam melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

A ação foi feita em nome do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). No documento de 16 páginas, o órgão pede o “imediato retorno dos servidores às suas funções, sob pena de multa cominatória diária não inferior a R$ 50 mil“, informou a Folha de S. Paulo.

A paralisação ocorre “após mais de 8 meses de negociações infrutíferas com o governo federal que têm como pautas principais a reestruturação de carreira, a melhoria das condições de trabalho e a realização de novos concursos públicos”, explicou a Ascema Nacional (associação dos servidores ambientais).

Servidores dos estados do Acre, Pará, Paraíba e Rio Grande do Norte já estavam paralisados desde o dia 24 de junho, já outra parcela dos funcionários aderiu ao movimento no dia 1º de julho. As atividades estão paralisadas em 23 estados e no Distrito Federal (DF).

Apesar da paralisação, a categoria manteve serviços essenciais em seis áreas/setores específicos.

Como atividades de combate a incêndio seguem 100% ativasem razão do recorde de fogo no pantanal, assim como os atendimentos emergenciais em desastres e eventos ambientais extremoscomo no Rio Grande do Sul, e o atendimento/acionamento para operações de resgate de fauna silvestre e manutenção dos cuidados dos animais sob custódia dos órgãos.

Já a fiscalização deve atuar apenas em casos emergenciais ou de risco à vida, enquanto o setor de licenciamento funciona com 10% de sua capacidade, para atendimentos urgentes.





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