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Na música de Polido, o passado é uma bomba por rebentar

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“Enquanto gerimos os resíduos de um mundo que acaba, há outro mundo a nascer”, ouvimos alguém dizer a partir do palco do espaço Rua das Gaivotas 6, não muito longe da Assembleia da República. Perante uma pequena audiência, três artistas lêem textos, tocam num prato de bateria, exploram o opinião de uma coluna Bluetoothmostram acetatos através de um retroprojector – incluem referências às invasões francesas em Leiria, ao pinhal local, seus incêndios e lendas. Escondido, o criador deste universo pessoal e colectivo, João Polido, manipula os sons criados em palco e lança outros, como um serpenteante sintetizador que imagina Jon Hassell numa gruta ecoante.



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